"As mudanças nos ministérios são, na democracia, inevitáveis", completou. Dilma afirmou ainda que suas mudanças ministeriais ainda não acabaram. "Ao longo deste mês, outros ministros irão ser substituídos."
Os novos ministros são Thomas Traumann (que substitui Helena Chagas na Secretaria de Comunicação), Arthur Chioro (entra no lugar de Alexandre Padilha na Saúde) e José Henrique Paim (que entrará na vaga de Mercadante no MEC).
Esta é a primeira etapa da reforma ministerial que a presidente deve promover até o final do mês. Dilma ainda precisa acomodar partidos aliados, como o recém-criado Pros, em uma das 39 pastas.
Em discurso, Dilma afirmou que cumpriu metas de seu governo. "Chegamos ao quarto ano de mandato seguindo as diretrizes que prometemos durante a campanha de 2010".
Os novos ministros não discursaram nem falaram com a imprensa.
Ex-ministros serão candidatos
Mercadante, 59, assume como novo ministro-chefe da Casa Civil, cargo em que atuará como braço-direito da presidente. Mercadante vai substituir Gleisi, que deixa o cargo para se dedicar à sua provável campanha eleitoral pelo PT ao governo do Paraná.
Padilha também deixa a Saúde para se dedicar à campanha pelo governo de São Paulo.
"Desejo um bom trabalho ao ministro Mercadante que na chefia da Casa Civil precisará de todo seu talento, que sabemos que ele é possuidor, para coordenar as políticas do governo e cumprir as múltiplas atribuições de uma pasta tão estratégica para o governo do país", disse a presidente durante o discurso.
UOL