Na ocasião, populares e representantes de movimentos contra a concessão criticaram a celeridade com que o processo está sendo realizado, a falta de discussão sobre o assunto, entre outros pontos.
O universitário Caiubi Kuhn, por exemplo, observou que antes mesmo de apresentar um projeto de impacto ambiental da obra, o governo já apresentou os valores que serão cobrados e a quantidade de praças de pedágio. “Não existe sequer, o aval do ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Isso mostra que o governo está ruim em equipe técnica”, avaliou.
Kuhn lembrou ainda, que não existem pedágios em regiões metropolitanos. “Em nenhum lugar do mundo existe isso, porque em Chapada dos Guimarães deve ser diferente”, questionou o universitário.
Lideranças comunitárias presente na audiência, ainda reclamaram da falta de investimentos na região de Chapada. Eles questionam, por exemplo, a ausência de ações na área turística. “O governador só usa a nossa cidade para aparecer para o mundo, mas não investe. Parte dos pontos turísticos estão fechados, Silval há muito tempo virou as costas para o município”.
Presente no evento, o deputado Ezequiel Fonseca (PP), defendeu que neste momento o Estado deve se preocupar em realizar um estudo de impacto ambiental, concluir as obras turísticas na região e posteriormente, discutir a implantação de pedágio na MT-251.
A audiência foi realizada na última sexta-feira (31), na Câmara Municpal de Chapada dos Guimarães.