Praticamente quase todos os imóveis necessários para a construção das obras já foram desapropriados. "Hoje quase não temos problemas de desapropriação, é algo pontual, como no Morro da Luz", disse, ao mencionar os imóveis localizados nas avenidas Coronel Escolástico e Tenente Coronel Duarte, a Prainha, nas proximidades do Morro da Luz, por conta um impasse sobre os imóveis considerados patrimônios históricos da cidade, que ainda devem ser desapropriados. No ano passado, a Justiça suspendeu a demolição de um imóvel localizado na Avenida Coronel Escolástico para a instalação do VLT ao declarar que a propriedade foi tombada como patrimônio histórico.
Entretanto, logo depois, o Iphan informou que a casa não é tombada pelo patrimônio e pode ser demolida. Além disso, pontuou que, apesar de ser considerado antigo e de estar situado em área de ocupação tradicional da capital, não se enquadra noscritérios do tombamento, assim como outros 600 de Cuiabá. Porém, há outras questões históricas que ainda encontram-se em andamento, como a análise dos materiais arqueológicos encontrados durante o processo de escavação ao longo das avenidas no entorno de igrejas e outros prédios históricos da região central.
Para Maurício Guimarães, as desapropriações vão contribuir com a cidade. "O número de imóveis desapropriados mostra que, apesar de algo inédito, era necessário numa cidade que vai completar 300 anos e precisa melhorar sua mobilidade. E a população entendeu isso muito bem.
Não tivemos dificuldades em executar essas desapropriações", afirmou o secretário. Ao todo, segundo ele, estão sendo investidos em infraestrutura.
A previsão da Secopa era gastar cerca de R$ 100 milhões com desapropriações para a Copa. Os primeiros locais desapropriados estavam localizados nas avenidas Jurumirim, Vereador Juliano Costa Marques (Bela Vista), Senegal (Canjica) e nas ruas Barão de Melgaço (Porto) e Mangueira (9º BEC). Para isso, foram liberados R$ 14,346 milhões.
G1 MT