No dossiê, o comitê estimava gastar R$ 5,6 bilhões com os Jogos. Como o órgão é uma entidade privada, o comitê estimava arrecadar o valor dos seus custos com o evento com patrocinadores, venda de ingressos e também com a ajuda de governos. O comitê havia informado no dossiê que receberia até R$ 1,4 bilhão em recursos públicos.
O dossiê apresentado nesta quinta, porém, já não prevê mais o repasse de recursos públicos ao comitê. Portanto, todos os R$ 7 bilhões virão de fontes privadas de financiamento. No dossiê de candidatura, apresentado ao COI (Comitê Olímpico Internacional) em 2008, o comitê estimava que os gastos privados fossem de R$ 4,2 bilhões.
Segundo o diretor geral do comitê, Sidney Levy, disse que esses R$ 4,2 bilhões corrigidos pela inflação seriam hoje R$ 5,5 bilhões. Portanto, só R$ 1,5 bilhão pode ser considerado um aumento real do orçamento.
Levy disse que o aumento aconteceu por conta do aumento de despesas. As competições de golfe e rugby no orçamento, por exemplo, não estavam previstas quando o Rio se candidatou a sede da Olimpíada. Levy complementou que o aumento dos custos será compensado pelo aumento de receitas com ingressos ou patrocínios.
Nuzman ainda ratificou que o orçamento do Comitê Rio-2016 é 30% menor do que o do Comitê Organizador dos Jogos de Londres-2012. Em Londres, disse Nuzman, o comitê gastou cerca de R$ 12 bilhões.
UOL Esporte