A assembleia foi marcada por intensos debates sobre a defasagem salarial dos professores
Após uma assembleia realizada nesta quinta-feira (04), os docentes da UFMT optaram por não participar da greve nacional da categoria, que estava programada para o dia 15 de abril.
A reunião, que contou com a presença de professores de todos os campi da universidade, foi marcada por intensos debates sobre a viabilidade e a necessidade da greve. A decisão final foi alcançada por meio de votação, onde a maioria dos docentes se posicionou contra a paralisação das atividades.
Durante a votação, 97 professores expressaram seu posicionamento contrário à greve, distribuídos da seguinte forma: 34 em Cuiabá, 38 em Sinop e 25 em Barra do Garças. Por outro lado, 81 votos foram a favor da greve, com 62 registrados na capital, nove em Sinop e 10 em Barra do Garças.
Um dos principais argumentos levantados para justificar a decisão de não deflagrar a greve foi o temor em relação à evasão de estudantes, especialmente após a recente regularização do calendário acadêmico, que já sofreu com paralisações anteriores.
Apesar da preocupação com a defasagem salarial, defendida pelos apoiadores da greve, a maioria optou por não aderir à paralisação. A assembleia também debateu alternativas para pressionar o governo federal em busca de uma recomposição salarial.