Plantão Policial

Polícia prende grupo suspeito de planejar novos ataques em São Luís

 
O delegado Lawrence Pereira, da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), disse que esse ataque seria uma represália à transferência de presos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas para presídios de Segurança Máxima fora do estado. “Esse plano tem ligação com facções criminosas. Mas a polícia vai continuar com as investigações e o monitoramento para evitar ataques como esse que estava sendo planejado”, completou.
 
A polícia foi informada de que o grupo planejava atacar o 8° Distrito Policial, localizado no bairro Liberdade. Ao serem abordados, os suspeitos reagiram e houve troca de tiros. Um foi baleado, e seguiu para o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, no Centro da cidade. Os outros foram levados para a Seic. Com eles foram apreendidos um revólver calibre 38 e uma pistola 765.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que Léo Fabricio Santos Ferreira, o “Arroz da Liberdade”, foi identificado como um dos autores dos ataques ao 8º Distrito Policial (Liberdade) no dia 4 de janeiro e também responde a vários crimes de homicídios.
 
Todos os suspeitos foram autuados em flagrante por tentativa de homicídio qualificado, além de organização criminosa.
 
Outra operação
 
Em outro ponto da cidade, na Avenida Ferreira Gullar, segundo o Centro Integrado de Operações de Segurança do Maranhão (Ciops), cinco bandidos trocaram tiros com policiais. Segundo a SSP, os criminosos tentaram fugir do cerco policial por uma área de mangue no local. Na ação, três pessoas ficaram feridas, foram levadas para o hospital e não correm risco de morte. Um veículo Corsa Classic, cor preta, de placas NWW-6265 e um revólver foram apreendidos. Dois suspeitos foram presos e levados para o Plantão Central da Reffsa.
 
Uma onda de ataques a ônibus e delegacias em São Luís teve início na noite de 3 de janeiro. A ordem partiu de uma facção criminosa instalada dentro do Complexo de Pedrinhas. Quatro ônibus foram incendiados, duas delegacias foram alvejadas e cinco pessoas ficaram feridas. Ao todo, 22 suspeitos foram detidos por envolvimento nos atentados; entre eles, seis menores.
 
Entre as vítimas, estava a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que teve 95% do corpo queimado e morreu no dia 6 de janeiro. A irmã dela, Lorrane Beatriz Santos, de 1 ano e 5 meses, teve 20% do corpo queimado e recebeu alta médica na quarta-feira (15). A mãe das duas meninas, Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, teve 40% do corpo queimado.
 
O entregador de frangos Márcio Ronny da Cruz, de 37 anos, que teve 72% do corpo queimado tentando salvar as duas crianças, está internado no Hospital de Queimaduras de Goiânia (HQG). Além deles, a operadora de caixa Abiancy Silva, de 35 anos, teve 10% do corpo queimado no ataque.
 
G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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