Política

DEM E PSDB podem deixar Taques e formar bloco com PP e PTB

DEM e PSDB, os dois maiores oposicionistas do atual regime não parecem encontrar eco nas composições nacionais e muito menos na disposição do senador Pedro Taques (PDT).
 
Nesta semana várias agremiações iniciaram amplas negociações para a formação de uma aliança com o PT nacional e Dilma. Neste cenário, a eleição do senador Pedro Taques começa a encontrar sérios problemas em Mato Grosso. Primeiro devido a necessidade dos Estados terem de seguir a formação nacional e fazer palanque para Dilma, algo que não está no interesse da oposição mato-grossense. Segundo devido as exigências de Pedro Taques para a formação de um arco de alianças, onde o principal interesse é ter espaço no horário eleitoral, sem se importar com o interesse dos chamados partidos “amigos”.
 
Neste quadro, DEM e PSDB, que sempre caminharam juntos a nível nacional e estadual já mostram o interesse em abandonar o barco oposicionista antes mesmo de iniciar a campanha eleitoral. Sondam uma aliança com o PP, que deve lançar o mega-sojicultor Eraí Maggi ao governo do Estado e com PTB, do ex-prefeito Chico Galindo, que buscar uma formação de um bloco mais centrista, pensando exatamente no peso dos grandes investidores em Mato Grosso, o caso os produtores rurais.
 
O que vem provocando um certo desgaste nesta possível aliança é a questão da definição de quem será o candidato do grupo ao Senado Federal. O DEM não abre mão de ter o senador Júlio Campos disputando a reeleição. O PTB insiste em manter na disputa a ex-senador Serys Slhessarenko. Os trabalhistas se baseiam em pesquisas no interior, onde a ex-senadora com o mote de ter sido rejeitada e desprestigiada pelo PT estadual, vem tendo um surpreendente crescimento junto ao eleitorado.
 
No DEM, apesar de saber da dificuldade de emplacar o nome de Jayme Campos ao Senado, a certeza de um acordo rejeitando Pedro Taques é grande. O próprio deputado federal Júlio Campos admite a possibilidade. “Queremos repetir a parceria ente os três partidos. Estamos conversando”, diz, acrescendo que este acerto não impede que o grupo tenha dois candidatos ao Senado. “Vamos unir forças”, acrescenta.
 
Júlio Campos criticou algumas lideranças que estão no projeto de candidatura de Taques, dizendo que muitos estão pedindo mais do que merecem.
 
"Nós estamos vendo muitas "viúva negras" que se acham os donos da verdade, que são fundamentais no processo. E nós sabemos que política não se faz assim com imposições e egocentrismo", ironiza.

Fonte: Roteiro Notícias

Redação

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