O ex-parlamentar está detido no anexo da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, desde a última sexta-feira (27), quando foi transferido da Penitenciária da Papuda, em Brasília, para onde havia sido levado desde o dia 13 deste mês. Ele se entregou à polícia depois de ter a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no escândalo de corrupção do mensalão e renunciou ao mandato de deputado federal.
Na unidade prisional que tem capacidade para acomodar 30 presos e conta com 16 até esta segunda-feira (30). Entre os reeducandos estão cinco policiais militares. Eles são acusados de tráfico de drogas e um deles por homicídio. De acordo com a Sejudh, até agora o ex-deputado não fez nenhum pedido diferente de comida e tem se alimentado com a mesma refeição dos demais detentos do presídio. A exceção é aberta para aqueles que têm algum problema de saúde, como diabetes e pressão alta, por exemplo.
Pedro Henry deverá ficar preso em regime semiaberto para cumprir a condenação de 7 anos e 2 meses, no processo do mensalão. No entanto, ele só poderá sair da unidade após a Justiça autorizar o pedido dele para que possa atuar em um hospital privado da capital.
Ele recebeu proposta de R$ 7,5 mil mensais para gerenciar o corpo médico dessa unidade. A defesa do ex-parlamentar também informou que ele pretende estudar um curso profissionalizante ou superior. Ele deverá cumprir a pena em regime integral até que a Justiça o autorize a trabalhar ou estudar.
A cela onde ele está é dividida com um armário. No espaço, há um pequeno banheiro. Do lado de fora, os reeducandos há uma geladeira para os reeducandos, além de mesa para as refeições e uma estante cheia de livros. Os detentos também tomam conta de uma horta, que fica ao lado do anexo. O trabalho contruibui para a remissão da pena.
Visitas
Neste domingo (29), o ex-deputado recebeu a primeira visita na prisão. Nesse caso, da mulher dele. Ele poderá receber visitas às quartas-feiras e domingos.
Fonte: Repórter News