Assim que os conselheiros chegaram à casa indicada perceberam a vermelhidão no corpo da criança. O pai, de 23 anos, e a mãe, de 15, disseram que as manchas eram de alergia e que ele já havia sido medicado. Os conselheiros insistiram e pediram a receita médica, quando a avó da criança acabou contando que as manchas eram de queimaduras e que o bebê não havia sido levado ao médico por que não tem o registro de nascimento.
A avó do menino confirmou que a mãe o deixou dormindo em uma varanda, no sol, na quarta-feira (25), perto do meio-dia. No posto de saúde central de Santa Tereza do Oeste, os médicos confirmaram as queimaduras e iniciaram o tratamento. Até a manhã desta sexta (27), o menino permanecia internado. Ainda não há previsão de quando ele deve deixar o posto de saúde.
Segundo uma das conselheiras, os vizinhos disseram que a criança chorou muito durante toda a noite de quarta para quinta-feira (26). “A avó não soube dizer por quanto tempo ele ficou no sol, mas pelo estado em que ele se encontrava deve ter ficado muito. Na denúncia, disseram que o bebê passou a noite toda chorando”, comentou.
A situação também foi informada à Polícia Militar (PM) e à Polícia Civil (PC). Os pais chegaram a ser encaminhados à delegacia em Cascavel, onde foram ouvidos e liberados. Até que a investigação seja concluída, a criança ficará com a avó paterna.
G1