Consta nos autos que os adolescentes abordaram um engenheiro de 25 anos que dirigia sua camionete. Ao reagir, a vítima foi atingido com um golpe de garrafa de vodka e os jovens o colocaram no banco de trás do veículo.
Mais uma vez, ao tentar se defender, a vítima foi atingida com um tiro por um dos adolescentes, que assumiu a autoria do crime durante depoimento na delegacia e atribuiu ao outro adolescente a co-autoria.
Na sequência dos fatos os adolescentes levaram o engenheiro para uma fazenda no município. O adolescente autor assumido disparou mais dois tiros contra a vítima, sendo um em cada olho. Depois deixaram o jovem morto no local e saíram dirigindo a camionete pelo centro da cidade como se nada tivesse ocorrido.
Por já terem cometido outros atos infracionais graves e pelo latrocínio do jovem, o Ministério Público Estadual representou contra os adolescentes e pediu a internação deles.
“Não se pode olvidar, por fim, que sobre o menor pesa imputação de crime cometido com violência, restando evidenciado que o ato criminoso fora previamente planejado pelo mesmo, que se associou a outro menor, também vezeiro na prática criminosa, sedimentando a convicção deste juízo que, se soltos, os adolescentes se colocaram em risco a coletividade, bem como ao si próprio em razão de sua própria atitude”.
No final da manhã desta quarta-feira (18) a juíza realizou audiência para apresentação dos adolescentes que, e em seguida, foram encaminhados para Cuiabá. Após ciência da gravidade dos fatos a juíza da Segunda Vara Especializada da Infância e Juventude na Capital, Ana Paula Carlota Miranda, concedeu duas vagas para internação provisória dos adolescentes.
Assessoria