De acordo com o engenheiro da Defensoria, Augusto Borralho, que acompanhou a equipe da Secopa, o projeto subdimensionado das obras de arte especiais (bueiros), não está contribuindo para a vazão do córrego, provocando a inundação das casas. Além disso, a Secretaria informou que não existe possibilidade de mexer fisicamente na obra já executada, devido ao custo. Dessa forma, a Instituição sugeriu que, pelo menos, aumente-se a seção de calhas, em uma extensão que chegue ao bueiro localizado na Rua das Acácias.
“Agora vamos materializar a vistoria e aguardar o estudo da Secretaria para ver qual será o próximo passo que daremos, mas vamos fazer de tudo para solucionar esta questão”, garantiu o Engenheiro.
Também presente na vistoria, o Diretor de Infraestrutura da Associação Coxiponense das Associações de Moradores de Bairros (UCAM), Alceu Chagas, ressaltou que tenta resolver o problema na Secopa há anos. “Nós queremos que isso se resolva antes da obra terminar, pois depois já era. Se for preciso vamos fechar a Avenida, mas queremos uma solução”.
O Assessor Especial da Secopa, engenheiro Jamir Sampaio, por sua vez, afirmou que a Secopa executou o estudo hidrológico e dimensionamento do bueiro tubular, tanto que o bueiro duplo de 1 metro foi substituído pelo de 1,20 metro. Mesmo assim, no entanto, ressaltou que serão analisadas as causas da inundação e prometeu entregar o estudo com uma solução em 15 dias.
“O Secretário Maurício Guimarães me passou a missão de vir aqui e detectar o problema. Agora vamos levar para ele e encontrar a melhor solução, mas não mexeremos na obra que já está praticamente terminada. Também tem que ser verificado o que será feito com as pessoas que estão morando nas áreas de risco, que já foge da alçada da Secopa”, ponderou o Engenheiro.
Assessoria