Os policiais foram de carro até a cidade de San Inácio de Velasco, na Bolívia – cerca de 300 quilômetros da fronteira – onde o piloto fora deixado pelos sequestradores. Os policiais saíram de Cuiabá, na tarde desta terça-feira (17), em comboio.
Um amigo do piloto foi junto com os policiais até Porto Esperidião, na fronteira com a Bolívia. Em Cáceres, um policial civil se juntou ao comboio por conhecer policiais bolivianos. Eles tiveram apoio do Gefron.
Os policiais ainda não sabem se o piloto foi libertado ou conseguiu fugir dos sequestradores. Inicialmente, está previsto depoimento do piloto na Delegacia da Polícia Federal em Cáceres, que investiga o caso. Após o depoimento, ele será liberado para voltar para Juína onde reside.
Os policiais informaram que o avião levado pelos sequestradores não foi devolvido. Existe uma suspeita de que esteja com traficantes colombianos. As investigações apontam que esse seria o destino da aeronave.
O sequestro ocorreu no dia 1º de dezembro, após o piloto decolar, de forma inesperada, da pista de pouso de Juína, por volta das 7 horas. o piloto estava encarregado de pegar passageiros que vieram de Colniza e fizeram uma escala no aeroporto de Juína. Ele deveria levar os passageiros para a Capital.
Antes que os passageiros chegassem à pista de pouso de Juína, César decolou com a aeronave. Com a confirmação do sequestro, haveria ao menos duas pessoas com ele no avião.
Mídia News