A matéria publicada na edição desta segunda-feira aponta Fortaleza, uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo, como capital da prostituição infantil e ímã para o turismo sexual.
Apesar das tentativas do governo de acabar com a prostituição infantil, o número de crianças que se tornaram profissionais do sexo chegou a meio milhão no ano passado, segundo dados do Fundo Nacional de Prevenção do Trabalho Infantil, que é uma organização não-governamental.
Este número representa cinco vezes mais o demonstrado em 2001, segundo dados do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
E com a Copa do Mundo se aproximando, funcionários e ativistas já temem uma explosão na prostituição infantil, com os profissionais do sexo migrando do interior para as grandes cidades, e cafetões recrutando mais jovens para atender à demanda crescente dos estrangeiros a partir do mês de junho.
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