Fabius admitiu que ainda existem ocorrências de violência e abuso de autoridades em alguns pontos de Bangui, mas informou que as operações do exército francês estão em curso e que as ações para desarmamento devem começar em breve.
Funcionários da Cruz Vermelha Centro-Africana anunciaram ontem (7) que o número de mortos já chegava a 300. Mesmo com a presença de tropas francesas na cidade, a situação continuou tensa no sábado. Os ataques começaram logo depois que a Organização das Nações Unidas autorizou a intervenção militar francesa na região para proteger a população e restaurar a ordem local. Integrantes de milícias de autodefesa cristãs "Anti-Balaka”, que apoiam o presidente deposto François Bozizé realizaram ataques e foram combatidos pelas forças de segurança que seguem apoiadas pela milícia muçulmana Séléka.
A República Centro-Africana com 4,5 milhões de habitantes, mergulhou no caos desde o golpe de estado, em março, liderado pela coligação rebelde Séléka.
Agência Brasil