Uma observação dos indicadores nos últimos 19 anos mostra, segundo o jornal, que a situação financeira da estatal atualmente se compara apenas com aquela vista no fim da década de 1990, quando o tamanho era metade do atual em termos de produção, e a cotação do petróleo oscilava, em média, abaixo de US$ 20, ante os mais de US$ 100 atuais.
A saída urgente, agora, na avaliação da própria empresa, de analistas e observadores ouvidos pelo "Valor", com a condição de não terem os nomes informados, é adotar a fórmula pretendida pela companhia que permita maior previsibilidade dos reajustes de preços.
No momento, a direção da estatal negocia com o governo federal –sócio majoritário da empresa– uma fórmula de reajuste automático para a gasolina e o diesel, proposta pela Petrobras. O governo resiste a aprovar essa fórmula, segundo a Folha.
O aumento nos preços é cobrado pela Petrobras, como forma de alinhar os preços internos de derivados de petróleo aos valores internacionais, cotados em dólar.
A Petrobras compra derivados de petróleo no exterior por um preço maior do que vende no mercado interno. A medida é uma forma de ajudar o governo no controle da inflação.
Como as negociações internacionais são feitas em dólar, a valorização da moeda norte-americana no ano, que já chegou a 20% em 2013, prejudica os resultados da petrolífera.
UOL