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Polícia investiga se Joaquim foi vítima de agressão ou negligência

 
A prisão temporária de 30 dias da mãe e do padrasto foi decretada no domingo (10). De acordo com Paulo Henrique Martins de Castro, delegado responsável pelo caso, o padrasto é o principal suspeito do crime.
 
Menino Joaquim já estava morto quando foi jogado no rio, diz polícia
 
No entanto, a polícia não descarta a possibilidade de a mãe de Joaquim ter participação no desaparecimento e na morte do filho. 
 
— A polícia vai aprofundar e confrontar as provas para verificar se há e qual é a participação [dela]. 
 
O corpo de Joaquim foi encontrado por pescadores boiando no rio Pardo, em Barretos, no interior de São Paulo. Ele usava um pijama estampado idêntico ao descrito pela mãe e pelo padrasto no boletim de ocorrência, feito horas depois do desaparecimento da criança. Segundo os dois suspeitos, Joaquim sumiu de dentro do quarto durante a madrugada da última terça-feira (5), em Ribeirão Preto, também no interior do Estado. No mesmo cômodo, dormia uma criança de quatro meses, filha da mãe e do padrasto. 
 
O pai de Joaquim, Arthur Paes, a mãe e o avô materno fizeram o reconhecimento do corpo de Joaquim, no Instituto Médico Legal de Barretos. Exames preliminares, feitos pelo IML, revelaram que a criança não morreu por afogamento, visto que não havia água nos pulmões. Um dos laudos apontou também que o menino já estava morto quando foi jogado no córrego que fica a poucos metros de distância da casa da família em Ribeirão Preto. 
 
Depois da notícia da descoberta do corpo do garoto, a população se aglomerou na frente da casa da família. Para evitar agressões contra o padrasto do menino, a polícia interditou o quarteirão. Quase três horas depois, Guilherme Longo deixou a casa escoltado.
 
Na frente da delegacia, a população aguardava a chegada da mãe de Joaquim. Uma mulher tentou agredir a mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte. O pai da criança, Arthur Paes, saiu da delegacia e pediu calma à população.
 
— O que vocês fizeram por mim e pelo meu filho, eu sou eternamente grato. Não tem ninguém aqui, ela não tá aqui nem ele. Só eu que estou aqui prestando depoimento. Então, eu peço que deixem a polícia trabalhar legal para resolver isso logo.  
 
O corpo do menino está sendo velado em São Joaquim da Barra, uma cidade próxima a Ribeirão Preto. O enterro está previsto para as 14h. 
 
R7

Redação

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