Política

Alta Floresta: prefeitura demite 250 em 3 meses e não prevê mais cortes

 
O motivo principal das exonerações é a queda na arredacação de impostos e a diminuição nas transferências de recursos feitas pelo governo.
 
"Fizemos levantamento e acompanhamento nas pastas e os cortes necessários. Creio que este mês e em dezembro não faremos demissões, embora estamos atentos a arredacação financeira. No último trimestre, por exemplo, a queda de repasses e de receitas foi em torno de 10%. Cerca de R$ 1 milhão deixaram de entrar nos cofres da prefeitura", explicou Arisi. Um dos setores que mais teve redução em repasses de recursos foi na Saúde.
 
A Secretaria de Administração avalia outras medidas para fechar no ano no azul. "Não houve redução salarial dos servidores. Há uma avaliação em andamento para que secretários (primeiro escalão) tenham diminuição nos salários em novembro e dezembro. Mas ainda está sendo estudado", adiantou Doglas Arisi. O subsídio de cada secretário é R$ 5 mil.
 
O gestor admitiu que, no início da administração do prefeito Asiel Bezerra (PMDB), houve muitas contratações de funcionários. "A culpa foi nossa mesmo. Alta Floresta cresceu devido a vinda de mais pessoas por conta da construção da usina hidrelétrica. Acabamos ampliando atendimentos na áreas de saúde, educação, nas creches e foram feitas mais contrarações para atender a demanda, com objetivo de melhor atender a população. Só que a arredacação não cresceu e repasses para alguns setores reduziram e agora estamos fazendo as readequações", expôs Arisi.
Ele disse que a prefeitura está planejando fazer, em fevereiro do ano que vem, concurso público para aumentar o quadro de efetivos e "resolver a questão dos contatados". O número de vagas ainda será definido.
 
Fonte: Só notícias

Redação

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