Em uma parada no bairro Cidade Nova, na zona norte, dois candidatos estavam apreensivos. A professora Karina Serrão, 25 anos, estava há 40 minutos esperando o ônibus da linha 416 para chegar ao centro de Manaus, onde faria a prova. No meio da entrevista, a professora, que vai tentar uma vaga para o curso de letras, descobriu que o ônibus que aguardava não circula aos domingos.
"E agora?", indagou Karina já nervosa. "Em uma hora e meia fecham os portões e daqui para o centro são mais de 40 minutos. Aí meu Deus, eu deveria ter pedido para minha mãe ter me levado. Pior que nem dinheiro para pagar um mototáxi eu tenho", disse a professora.
No mesmo ponto de ônibus de Karina estava o estudante Felipe Gomes, 22 anos. Menos nervoso, ele aguardava qualquer linha que passasse no local. "O ônibus que passar eu pego para ir para o terminal de integração e de lá tenho várias opções para chegar ao local da minha prova", disse o estudante, que vai tentar uma vaga para o curso de psicologia.
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