Os trabalhadores e empresários reclamam que a entrada de produtos chineses reduz postos de trabalho no país e prejudica a arrecadação federal. Segundo Eunice Cabral, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados (Conaccovest), o número de empregados na indústria têxtil e de vestuário caiu de 2,5 milhões para 1,8 milhão nos últimos dez anos no país. “No estado de São Paulo, perdemos mais de 40 mil postos de trabalho este ano. O nosso setor é o que mais está perdendo”, declarou.
Além da Conaccovest, participam do ato integrantes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o Sinditêxtil-SP, o Sindicato da Indústria do Vestuário (Sindivestuário), a Força Sindical, o Sindicato da Indústria de Especialidades Têxteis do Estado de São Paulo (Sietex) e a Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios Têxteis da Abimaq.
O grupo China Trade Center, que organiza o evento, informou que um dos objetivos da feira é fortalecer o intercâmbio já existente entre empresas e profissionais têxteis da China e do Brasil. Em nota, o grupo diz ainda que todos os mostruários expostos no evento respeitarão as vias legais de entrada no país e que a Receita Federal vai supervisionar toda a movimentação da feira.
Agência Brasil