Ontem, a Petrobras elevou a proposta de ajuste salarial do dissídio da categoria de 7,68% para 8%, o que foi rejeitado pelos petroleiros. Eles querem 11,6%, sendo 5% de aumento real.
"A proposta apresentada pela empresa na segunda ainda é incompleta e aquém do que reivindicam os trabalhadores e por isso foi rejeitada pela Federação na própria mesa de negociação", informa a FUP (Federação Única dos petroleiros).
Uma nova reunião acontece na manhã de hoje, no prédio da empresa no Centro do Rio, com o coordenador da FUP, José Antonio de Moraes. No local prossegue o acampamento de petroleiros e movimentos sindicais simpatizantes, como o Fist (Frente Internacionalista dos Sem Teto), instalado desde 24 de setembro.
De acordo com a FUP e o Sindipetro/RJ (Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro), correntes sindicais que reúnem os mais de 85 mil petroleiros que trabalham na Petrobras, a intenção é intensificar ainda mais o movimento.
"Estamos mantendo os piquetes em todas as cidades que têm terminais, refinarias, queremos o cancelamento do leilão, agora o movimento está mais forte ainda", disse o diretor do Sindipetro/RJ Emanuel Cancela.
Uol