Na quinta-feira (17), os moradores dessa área protestaram contra a desocupação e houve confronto com a PM, que usou bombas de efeito moral. Os manifestantes colocaram entulhos e pedaços de madeira na linha férrea para interromper a circulação de trens da Linha 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e queimaram galpões da CDHU.
A reintegração hoje é pacífica, segundo a PM, na área invadida entre os dias 6 e 7 de setembro. O lote tem 8,5 mil metros quadrados e fica no núcleo União de Vila Nova, onde foram erguidas moradias para 9 mil famílias.
Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, foram construídos no terreno 150 barracos de madeira. Também por meio de nota, a CDHU esclareceu que o local está em processo de regularização fundiária, o que garantirá a cada morador a documentação regularizada do imóvel. A companhia ressaltou que procurou negociar a desocupação, como não houve consenso foi preciso recorrer à Justiça.
A estatal informou ainda que colocou à disposição das famílias despejadas caminhões, carregadores, ambulância com equipe de atendimento, além de galpão de depósito para guarda de pertences, se houver necessidade.
Agência Brasil