De acordo com o jornal "Jiefang Ribao", órgão oficial do Partido Comunista da China, o casal desempregado identificado apenas como "Zhang e Teng" teria colocado anúncios anônimos em jornais em junho deste ano sugerindo que eles dariam o bebê (na época, ainda em gestação) em troca de 50 mil yuans (cerca de R$ 17 mil).
Depois de receberem o dinheiro, depositado na conta deles no banco, eles teriam comprado um iPhone, tênis de marca e outros bens de luxo pela internet poucas horas depois de entregarem a filha aos compradores. Segundo os promotores do caso, essas compras constam na conta do cartão de crédito do casal.
Na tentativa de esconder a gravidez, o casal, que tem outros dois filhos, teria dito aos vizinhos que Zhang estava com um tumor na barriga. De acordo com os promotores, ela deu à luz em casa.
À Justiça, o casal declarou ter feito a transação "pensando no bem da filha", esperando que ela pudesse ser criada por uma família financeiramente estável.
Os produtos da Apple são muito populares no gigante asiático, onde os casos bizarros envolvendo a febre com os gadgets são comuns. Em 2012, cinco pessoas foram presas na província de Hunan por terem participado da venda do rim de um adolescente; o dinheiro da venda foi usado para comprar um iPad e um iPhone.
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