Cidades

Investigação do caso ‘Lar da Criança’ passa a ser sigilosa

O caso revelado com exclusividade pelo Circuito Mato Grosso, apura a contratação milionária de funcionários para atender a instituição mantida pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência social (Setas).
 
As denúncias do Circuito fizeram inclusive, com que o Ministério Público Estadual (MPE) abrisse três frentes de investigação para averiguar a contratação feita pela Secretaria de Estado de Administração (SAD). O caso está sendo apurado na Promotoria da Infância e Adolescência, Patrimônio e Promotoria Criminal Especializada na Defesa da Administração Pública e Ordem Tributária.
 
Segundo a SAD, a dispensa de licitação no valor de R$ 5,2 milhões celebrada com a empresa de pequeno porte (EPP) Elza Ferreira dos Santos – Seligel, para contratação de 150 funcionários, é equivalente a um período de seis meses. O intrigante é que, levando em consideração o valor do contrato e o número de servidores contratados, cada um teria um salário de aproximadamente R$ 6 mil por mês.
 
Enquanto isso, a unidade responsável pelo acolhimento de menores vítimas de abandono ou quaisquer formas de violência doméstica é alvo de denúncias de superlotação, maus-tratos e falta de funcionários. Um dossiê elaborado por oito entidades de classe e que representam profissionais lotados em unidades públicas de saúde da Capital aponta entre as irregularidades, a ausência de médico técnico-responsável, a medicação psicofarmacológica sem registro ou controle e ausência de farmacêutico responsável, além da falta de médico plantonista noturno e em finais de semana.
 

Redação

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