E não é necessário nenhum equipamento de alta tecnologia: basta uma impressora jato de tinta que se compra no comércio por algo em torno de R$150.
O segredo está em uma tinta contendo nanopartículas metálicas, que também já está disponível comercialmente no Japão.
Yoshihiro Kawahara, da Universidade de Tóquio, afirma que este é um passo importante para incentivar o crescente movimento das máquinas livres.
As impressoras 3D já permitem fabricar virtualmente qualquer coisa.
Com a nova tecnologia, será possível fabricar "qualquer coisa" dotada de circuitos eletrônicos.
Computador impresso em papel está próximo da realidade
A equipe já está trabalhando na impressão de circuitos impressos mais complexos, incluindo microprocessadores e chips de memória.
Tinta condutora
O fato de a técnica funcionar sobre papel permitirá o teste rápido e barato dos circuitos eletrônicos – os pesquisadores demonstraram seu funcionamento usando papel de qualidade fotográfica.
A tinta possui nanopartículas de prata em suspensão, e tem a grande vantagem de não exigir calor para estabelecer sua condutividade depois da impressão.
Como estavam trabalhando sobre papel, os pesquisadores aproveitaram para demonstrar que uma cola condutora é uma substituta perfeita para as soldas dos circuitos eletrônicos tradicionais na hora de conectar os transistores, resistores e capacitores que formarão os circuitos eletrônicos.
Para demonstrar tudo na prática, Kawahara e sua equipe fabricaram dois sensores, um capaz de detectar chuva e outro capaz de medir a umidade do solo, ambos transmitindo as leituras por meio de uma antena Wi-Fi também impressa.
A equipe está agora trabalhando na impressão de circuitos impressos mais complexos, incluindo microprocessadores e chips de memória.
Segundo Kawahara, a ideia de imprimir computadores completos em papel não é mais um sonho distante.
Fonte: Inovação Tecnologica