A afirmação é sobre as especulações de que Blairo deve apoiar candidatura do primo Eraí Maggi, que se filiou ao PP, e por isto, nos bastidores já dão como certo o apoio do senador ao primo.
Eraí articula sua pré-candidatura ao governo do Estado, e causou algumas rusgas ao definir pelo PP, o que é interpretado como claro sinal de que o PR irá caminhar ao lado da sigla, para garantir o apoio do senador, que é uma das maiores lideranças políticas de Mato Grosso.
Mas, para Fagundes, o senador não irá deixar as articulações partidárias, pelos assuntos familiares. “Blairo não vai deixar o partido pelo sentimento da família, temos candidaturas homologadas, e é claro, que mais para frente, iremos debater o arco de alianças, e é possível que o PP também esteja conosco”, avalizou.
O deputado ressalta que o momento do PR é de construir as duas candidaturas, que serão avaliadas posteriormente, com a realização de pesquisas de intenção de voto, e fortalecimento dos nomes de Fagundes e Maurição, e também, a questão das alianças, que devem interferir nas candidaturas.
“Não temos dúvidas do Blairo quanto ao PR, já foi eleito governador e senador pelo partido. Sempre dizem que ele vai deixar o partido, mas, agora ele poderia deixar com a criação de duas novas siglas, e mesmo assim, ele preferiu ficar”, afirmou Fagundes, fazendo referência à janela partidária que permite migração de siglas com mandato eletivo, quando se trata de um novo partido.
Fagundes explica que a prioridade do PR são as duas candidaturas, mas que também pretendem fortalecer o arco de alianças. Ao ser questionado sobre possível rompimento com o PMDB do governador Silval Barbosa e do qual fazem parte da base governista, já que o PR admitiu conversas institucionais com o PDT do senador Pedro Taques, candidato virtual ao governo e com o PSB, ambos de oposição, Fagundes relata que o projeto eleitoral não deve interferir na boa governabilidade.
“O PR tem diversas possibilidades, mas não podemos antecipar o projeto eleitoral para não prejudicar a governabilidade. Temos responsabilidades no governo silval, e não é um processo político que vai atrapalhar este bom relacionamento”, concluiu o deputado.
Fonte: Gazeta Digital