Cidades

Cuiabá: bancários protestam com correntes e mordaças em frente a agência

 
Em Mato Grosso, são 210 agências paralisadas. Entre as reivindicações da categoria estão mais segurança nas agências, melhores condições de trabalho, mais contratações, fim das demissões, reajuste salarial de 11,9% (5% de aumento real além da inflação), prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários, igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras, entre outros.
 
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), José Guerra, o protesto explicitou que os bancos só priorizam os lucros, aprisionam os trabalhadores com metas abusivas e assédio moral e ainda os amordaçam para não fazer greve. "Nossa greve continua firme e não vamos abrir mão das nossas reivindicações. O ato na porta do Bradesco demonstra que mesmo com interdito, o banco não vai desmobilizar a categoria, pois estamos fortes na greve. Queremos valorização e proposta decente", disse, por meio da assessoria de imprensa.
 
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, decidiu orientar os sindicatos de todo o país a realizarem assembleias para rejeitar a nova proposta apresentada pela Fenaban, nesta sexta-feira (4), que eleva de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta mantém as regras da PLR do ano passado.
 
A assembleia, dos profissionais em Mato Grosso, será hoje a partir das 17h30 no auditório do sindicato.
 
Só Notícias
 

Redação

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