Os investidores estão preocupados que, com a saída do CEO Steve Ballmer daqui a alguns meses, a presença de Gates atrapalhe a adoção de medidas renovadoras, já que ele é presidente do Conselho. O fundador também faz parte da comissão especial que busca por um substituto para o cargo de Ballmer, o que dobra a desconfiança.
Bill Gates já não passa muito de seu tempo na Microsoft, preferindo cuidar da Fundação Bill & Melinda Gates. Até 1986, quando ocorreu a IPO (oferta inicial pública de ações) da empresa de software, ele era dono de 49% dela, mas assumiu um plano para se desfazer aos poucos das ações, vendendo 80 milhões ao ano.
Nesse ritmo, ele não terá participação alguma na Microsoft em 2018, então esses três investidores questionam a disparidade entre o poder que ele tem como presidente do Conselho e sua representatividade como dono de uma fatia minoritária da companhia. Embora Gates ainda seja o maior acionista individual.
Olhar Digital