Diz a nota: “A Direção do Sintep/MT comunica aos profissionais da Rede Estadual de Ensino, em Greve por Tempo indeterminado, que o Sintep/MT até a presente data, não foi notificado pela Justiça para o retorno ao trabalho e mesmo que fosse, tal decisão não autoriza o governo a agir com truculência, pois ainda cabe novo recurso da decisão”.
Neste sentido, alega o Sintep, não se justificam o que a categoria chama de “ameaças” contidas no Comunicado Oficial do Governo de MT, para pressionar os educadores a retornarem da greve.
Ainda de acordo com o comunicado, o Sintep está disposto a tomar medidas judiciais cabíveis e relembram o episódio em que o então governador Júlio Campos exonerou educadores em greve e os mesmos foram readmitidos por medida judicial impetrada pelo sindicato.
O sindicato alega a prática anti-sindical do governador Silval Barbosa e que estaria ferindo o Direito Internacional do Trabalho e do trabalhador com “perseguições e ações truculenta ao Sintep”.
A direção do sindicado ainda informa que realizará mais uma assembleia geral nesta sexta-feira (4) na Assembleia Legislativa. Na oportunidade, os deputados deverão apreciar o Projeto de Lei com a proposta acatada parcialmente pela categoria.
O sintep reagiu à nota oficial do governador Silval Barbosa, emitida nesta segund (30), onde ele diz que “vários acordos foram propostos aos profissionais da Educação. No entanto, eles não cederam e insistem na greve. Sendo assim, além de lamentar, comunica que esgotou suas possibilidades de negociação. O governo cedeu tudo o que pôde”, diz trecho do documento.
O governador Silval tomou tal medida após pronunciamento da desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak, na sexta (27), para providênciar a volta de 50% dos educadores às salas de aulas da greve teve inicio no dia 12 de agosto.