A técnica, referente a um tipo de inteligência artificial, simula as redes cerebrais para o processamento de dados. Com isso, a empresa poderia entender melhor o conteúdo postado por seus usuários, não apenas em texto, mas também em fotos.
O potencial do aprendizado profundo mostra que é possível identificar emoções em texto, em fotos, e até mesmo fazer previsões bastante precisas sobre o comportamento futuro da pessoa.
O grupo de oito pessoas, conhecido internamente como o "time de IA (inteligência artificial)", começou a trabalhar recentemente neste projeto e detalhes ainda são secretos. Contudo, o diretor de tecnologia do Facebook, Mike Schroepfer, já dá alguns detalhes.
Uma das primeiras aplicações óbvias é no feed de notícias. A rede social já utiliza técnicas de inteligência artificial para filtrar os posts que chegam até a linha do tempo da pessoa, de acordo com a relevância. Segundo Schroepfer, o Facebook precisa melhorar na seleção de posts, porque os usuários geram cada vez mais dados e passaram a usar a rede social de formas diferentes.
"A quantidade de dados está aumentando, as pessoas arranjam mais amigos, e com a internet móvel, as pessoas estão online com mais frequência. Eu não olho mais meu feed de notícias no fim do dia; eu constantemente tiro meu telefone do bolso enquanto espero pelo meu amigo em uma cafeteria. Nós temos cinco minutos para divertir você", afirma ele.
Olhar Digital