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Comoção e protesto no sepultamento de taxista assassinado

 
A manifestação interrompeu o trânsito por cerca de 20 minutos no cruzamento da Avenida Generoso Ponce com a Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha). O protesto foi acompanhado por 10 agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).
 
Argemiro Valentin de Souza, colega do taxista assassinado, acompanhou o velório e a carreata pelas avenidas de Cuiabá. “Estou muito abalado. Eu estive com ele na manhã de quarta-feira. Ele era uma pessoa honesta", disse Souza, que trabalha há 30 anos como taxista.
 
Segundo Eurípedes Domingos, taxista há mais de 33 anos, os taxistas precisam trabalhar muitas horas por dia para conseguir se sustentar e acabam se sujeitando a situações de risco. “Me lembro de uma vez que não tive coragem de levar uma pessoa no meu carro e outro colega foi, mas acabou sendo assaltado”, lamentou.
 
De acordo com o diretor do Sindicato dos Taxistas de Cuiabá, Ailson Alves, mais da metade da frota estava presente na manifestação na tarde desta quinta na capital. “Queremos chamar a atenção dos governantes para que melhorem a segurança em nossa cidade”, pontuou.
 
Durante discurso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Taxistas (Amat), Abel Arruda, pediu o apoio de todos para lutarem por mudanças. “Nós queremos Justiça. Os culpados pela morte de nosso colega terão que responder por seus atos. Para que a situação da segurança mude, precisamos nos unir e reivindicar”, argumentou.
 
De acordo com a Polícia Militar, o taxista de 56 anos teria reagido a um assalto e levou um tiro na cabeça durante corrida entre Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. Os suspeitos fugiram levando a carteira e os documentos pessoais da vítima.
 
Durante a madrugada desta quinta-feira (5), uma equipe da Força Tática de Várzea Grande prendeu quatro suspeitos de envolvimento no crime. Segundo a polícia todos já tinham passagens anteriores por roubo, tráfico de drogas, furto e porte ilegal de arma. Os quatro foram levados para a Central de Flagrantes de Várzea Grande, mas liberados em seguida por falta de provas. O caso está sendo investigado por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá.
 
Com G1 MT
 
Mary JurunaJuruna
 

Redação

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