Vivo e TIM descumpriram algumas das metas estabelecidas pela agência para a interent móvel, enquanto a Oi falhou em metas fixadas para a banda larga fixa. As outras operadoras, fixas e móveis, Claro, NET, GVT, Algar, aJato, Sercomtel e Cabo Telecom ficaram dentro do esperado.
No critério “velocidade instantânea”, a meta estabelecida por regulamento é de que as teles entreguem, no mínimo, 20% da velocidade contratada para serviços de internet móvel em 95%. A Vivo foi a empresa que mais falhou. Não atingir a meta no Rio, onde obteve êxito em 91,09% das medições, e em São Paulo, onde o índice de sucesso chegou a 93,55%.
"Problemas sistêmicos limitaram o número de medições, o que reduziu a validade estatística dos dados coletados e fez com que dois resultados ficassem muito próximos dos índices previstos pelo órgão regulador", afirmou a Vivo ao G1, por meio de nota. E completa: "Já foram adotadas medidas corretivas para que os números de agosto reflitam com maior precisão o desempenho da rede da companhia".
Já a TIM ficou aquém da meta em São Paulo, dentro do aceitável apenas em 89,51% das avaliações.
Em nota, a TIM afirmou que "está avaliando os resultados da medição para banda larga móvel, realizada em julho/13, pela Anatel". Além disso, a empresa acrescenta que "em relação à taxa de transmissão instantânea, a companhia atingiu a meta em todos os Estados avaliados, exceto em São Paulo, mas esclarece que está investindo constantemente com foco na ampliação e otimização da sua rede".
Segundo a Anatel, mais de 60 mil voluntários fizeram as medições nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Norte. Eles também analisaram velocidades para planos com velocidade abaixo dos 2 Mbps e acima desse patamar (Veja quadro ao lado).
O outro critério para avaliar a velocidade é o de “velocidade média”, segundo o qual as operadoras devem entregar no mínimo 60% da velocidade contratada –o valor é a média das velocidades instantâneas medidas ao longo de um mês. Todas as operadoras superaram a meta nessa categoria.
No entanto, algumas suaram para passar. Em São Paulo, a TIM entregou bateu a meta em 65,39% das avaliações; no Rio, TIM e Vivo atingiram, respectivamente, o estabelecido em 66,61% e a 68,87% das medições.
A Oi foi ficou abaixo dos limites no critério de “perda de pacotes”, referente à banda larga fixa. Essa situação ocorre quando um internauta não consegue acessar alguma informação na internet, porque os pacotes de dados que trafegam pela rede não encontram seu destino ou são descartados, devido a uma falha na conexão ou a sua baixa qualidade.
A meta é que a perda não fosse superior a 2% em 85% das medições. No entanto, a Oi atingiu 83,64% no Paraná e 77,72%, no Rio.
A operadora também derrapou em latência, no Rio Grande do Norte. Latência é o tempo entre a ida de um pacote de dados da casa do usuário até os servidores e a volta da informação do servidor ao domicílio. O objetivo era que em 85% das medições esse período de espera não fosse superior a 80 milissegundos. Mas em julho a tele ultrapassou o tempo máximo de resposta e só atingiu a meta em 14% das avaliações.
Em comunicado, a Oi afirma "que vem registrando avanços importantes nos indicadores de qualidade estabelecidos pela Anatel, que têm se apresentado dentro das metas fixadas pelo órgão regulador". E completa: "a Oi atingiu os seis indicadores em quatro estados – com exceção de três casos pontuais que já foram mapeados e estão sendo cuidadosamente analisados e tratados pela companhia".
G1