Equipes da Delegacia de Homicídios tentarão esclarecer, a partir das 15h, o que levou o pedreiro a desaparecer no dia 14 de julho, após ser preso por policiais da unidade de polícia pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio. Segundo a Polícia Civil, porém, os policiais militares responsáveis pela prisão não participarão da reconstituição.
Na última quinta-feira, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) anunciou o enviou de uma representação para uma proposta de ação civil pública, em que pede a expulsão dos quadros da Polícia Militar do major Edson Raimundo dos Santos e dos policiais militares Rodrigo de Macedo Avelar da Silva, Douglas Roberto Vital Machado, Rafael Adriano Silva de Carvalho e Vitor Luiz Evangelista, por improbidade administrativa. Todos são lotados na UPP da Rocinha, para onde Amarildo foi levado no dia 14 de julho e nunca mais foi visto.
A representação da 15ª Promotoria de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos encaminhada à Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania pede também a expulsão dos militares, a suspensão do porte e o recolhimento das armas acauteladas em seus nomes e os distintivos.
Além das medidas na área cível, no âmbito penal os policiais militares também são investigados pelos crimes de tortura e abuso de autoridade com a possibilidade de oferecimento denúncia pelo Ministério Público contra os cinco militares.
Na quarta-feira, o comandante das Unidades de Polícia Pacificadora, coronel Frederico Caldas, havia anunciado que o major Edson Raimundo dos Santos, deixaria o comando da UPP da Rocinha, onde estava lotado desde a inauguração em setembro do ano passado.
Fonte: Jornal do Brasil