Ao todo serão 101 km de sistema de envelopamento (película elec e borracha), 280 pórticos de posicionamento e 27 toneladas de cola. Cerca de 25% desse total já chegou ao porto de Paranaguá (PR) e vem sendo enviado para Mato Grosso por meio rodoviário. Ao todo, serão realizadas 125 viagens de caminhão entre Paranaguá e Cuiabá.
Para receber os materiais que compõem o sistema, o Consórcio VLT providenciou uma área especial para o descarregamento e armazenagem. No local, situado em Várzea Grande, também serão feitos todos os procedimentos que antecedem a implantação dos trilhos na via permanente, como a instalação da película, envelopamento (enjaquetamento) e a calandragem (curvatura) dos trilhos.
Além dos Q-tracks, fazem parte da estrutura da via permanente as catenárias aéreas, que são os postes para alimentação elétrica dos trens que serão instalados ao longo da via, entre os trilhos. A construção da via permanente é responsabilidade do Consórcio Construtor, formado pela CR Almeida e Santa Bárbara. O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande é formado por mais três empresas, as projetistas Astep e Magna e a CAF Brasil, fornecedora do material rodante (trens) e da sinalização férrea.
Trilhos
Um dos principais componentes da via permanente, os trilhos, já foram fabricados. Serão dois tipos de trilhos, os grooved, produzidos na Polônia e os trilhos vignole, fabricados na Espanha. Os vignole totalizam 10 km e serão instalados no Centro de Manutenção (CM) e pátio de estacionamento.
Já os grooved serão instalados nos 22 km do trajeto dos VLTs, demandando a aquisição de cerca de 90 km, cuja chegada está prevista para o início de outubro. Também serão fornecidas quantidades extras para possíveis perdas e reservas.
Da Assessoria