O julgamento será conduzido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da capital. O acusado está preso na Penitenciária Central do Estado, no raio 5, desde o dia 11 de novembro de 2012, data em que ocorreu o crime.
O advogado Jorge Godoy preferiu não fornecer detalhes sobre a defesa de seu cliente, que é réu confesso. Ele informou apenas que estuda as imagens do circuito interno de segurança de uma empresa que revelam a suposta ação de Carlos Henrique, ao chegar ao Bairro Dom Aquino. “Estou verificando os detalhes das imagens, mas vamos focar no debate”, pontuou.
A empresa fica próxima à residência da vítima Admárcia Mônica da Silva, que é ex-sogra de Carlos. As imagens mostram o momento em que ele teria ido até lá procurar pela ex-namorada e mãe da criança, Thassya Alves, de 24 anos, pois não aceitava o fim do relacionamento. Três meses após o crime, o jovem prestou depoimento na 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e confessou ser autor dos assassinatos. A princípio, o acusado negou e, após quase três horas, disse ter jogado a criança da ponte porque ela teria testemunhado a morte da avó.
A tragédia chocou a população, que chegou a fazer passeata nas ruas da capital pedindo justiça. Lauro Pereira Camargo, pai de Ryan, declarou que tem lutado para que o crime não seja esquecido. Contudo, ressalta que a “dor continua”. “Temos uma angústia muito grande. Sabemos que ele vai ser condenado, mas o que esperamos é que ele pegue uma pena em que a Justiça não dê nenhuma brecha, que cumpra integralmente. A vida continua, mas nesses momentos ficamos revivendo as lembranças”, declarou.
Fonte: G1
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