O acusado foi preso após denúncias de uma jovem de 19 anos, que alegou à Polícia ter vindo de Roraima para Mato Grosso com promessa de emprego.
Segundo a jovem, ela estava sendo coagida pelos responsáveis da casa para realizar programas. Ainda segundo relatos da vítima, uma funcionária da boate, identificada como Patrícia, teria dito a garota para não acionar a polícia, caso contrário ela seria morta.
Ao longo da semana, a vítima se recusou a fazer programas e o gerente do local teria dito que ela só sairia da casa se pagasse as multas referentes aos dias que esteve no local e não se prostituiu.
Diante das ameaças, a jovem fingiu sair para um programa e ao entrar no carro de um cliente pediu que ele se dirigisse ao 4° Batalhão da Polícia Militar (PM) para que ela pudesse pedir ajuda.
A garota relatou que as mulheres da boate são coagidas a fazer programa pelo valor de R$ 150 e do total, R$ 50 seriam do proprietário. Caso elas não conseguissem realizar nenhum programa na noite, deveriam pagar multa de R$ 150 para a casa.
Após ouvirem a vítima, os policiais se deslocaram até a boate, onde encontraram o suspeito, e o conduziram até a Central de Flagrantes, juntamente com mais seis mulheres que estariam se prostituindo no local.