Cidades

Eduacação entre desperdício, greve e violência em Cuiabá

 
Com a imagem bastante desgastada após oito anos à frente da Seduc, o secretário Ságuas Moraes diz considerar o edital de R$ 7,7 milhões para a contratação de serviços de buffets totalmente natural, mesmo a secretaria pagando, neste caso, R$ 28 por pessoa, enquanto gasta na merenda escolar apenas R$ 0,30 por aluno. As empresas que haviam vencido a licitação, cancelada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), foram a Ana Paula Farias Alves – ME (Real Buffet) e Laice Pereira – ME
 
Detalhe: enquanto em muitas escolas estaduais os alunos comem pão com manteiga e bebem suco, no cardápio milionário de Ságuas Moraes há entrada com pão sírio ou pãezinhos integrais acompanhados de pasta de berinjela, seguidos de salada de mariscos ou tropical de maionese e legume, e, no prato principal, medalhão de filé bovino com molho madeira, peito de peru à Califórnia (com frutas), salmão ao molho tártaro ou filé de badejo ao molho de maracujá.
 
Segundo o secretário, o valor do salmão em Cuiabá estava mais barato que o do pintado, por isso eles o incluíram no cardápio dos buffets. “O salmão estava custando R$ 21 o quilo enquanto o pintado chegava a custar R$ 25”, justificou o petista. E jogou a culpa na Secretaria de Administração (SAD) por ser a pasta a responsável pela pesquisa de preços e elaboração dos cardápios.
 
Por outro lado, um fato estranho está sendo apurado pelo Ministério Público Estadual além do contrato milionário. Ocorre que a empresa Laice Pereira – ME, como apurou o Circuito Mato Grosso, não foi localizada em nenhum dos endereços disponibilizados na internet e tampouco na Receita Federal ao ser consultado o CNPJ da empresa. A mesma empresa já faturou R$ 10 milhões durante o Governo Silval Barbosa.
 
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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