Os profissionais estavam em estado de greve desde abril e alegaram que as reivindicações da categoria são antigas, mas as negociações com o Governo não avançam. A greve foi definida em assembleia realizada no último dia 5.
“O estado de greve desde abril não surtiu efeito no governo, que se limitou a responder à pauta de reivindicações sem apresentar propostas concretas de investimento em educação”, declarou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes.
A categoria exige a aplicação dos 35% dos recursos do Estado em educação, a realização de concurso público, cumprimento da hora-atividade, investimento nas unidades escolares e compromisso de valorização profissional do trabalhador por meio da dobra do poder de compra em um prazo estabelecido de no máximo sete anos.
"Exigimos uma política de estado, que transponha a política de governo. Quando se fala em Ensino Médio, nós temos além da ausência de instrumentos pedagógicos a falta de investimentos concretos em infraestrutura e pessoal", declarou Lopes.
O secretário de articulação sindical do Sintep, João Eudes Anunciação apontou à categoria durante a assembleia geral que a greve se tornou inevitável. "Esse governo não nos engana com um documento travestido de negociação. Esse governo nunca debateu a pauta de reivindicações e nós estamos cansados de compromissos que não são honrados".
Na próxima terça (13), o sindicato realiza um ato público, na Praça Alencastro em Cuiabá, às 15h.