Pelo Twitter, o parlamentar relatou: "Ao decolarmos em Brasília cerca de 10 gays me constrangeram, dois vieram a minha poltrona gritando, cantando música bizarra". Ele rebateu acusação de ser contra os gays: "Estes cidadãos colocaram em risco a segurança dos passageiros. Querem respeito, mas não respeitam. […] E assim fazem com qualquer pessoa que discorde de suas práticas. Que Deus nos guarde. Não sou contra gays, sou defensor da família natural!"
Feliciano também postou no Twitter um vídeo com a cena. No vídeo, jovens se aproximam e começam a cantar trechos da música dos Mamonas Assassinas: "Abra sua mente, gay também é gente. Baiano fala 'oxente' e come vatapá. Faça sua barba, arrume seu bigode. Feliciano também pode, não tente disfarçar."O parlamentar não reagiu e continou olhando o computador. Em alguns momentos, jovens passaram a mão no cabelo dele, até que uma pessoa sentada perto pediu para o grupo parar. De outro ponto da aeronave, os jovens continuaram a se referir ao parlamentar:"Feliciano, pode esperar, a sua hora vai chegar" e outros disseram "Você não me representa" e "Minha família me aceita".
Em seu microblog, o parlamentar agradece aos passageiros do voo e ao apoio da Polícia Federal. Segundo ele, agentes o auxiliaram depois que a aeronave pousou. "Os passageiros me defenderam, o piloto ameaçou retornar pra Brasília. Sofri xingamentos o voo todo. Haviam crianças no voo, família", contou.
Um assessor do deputado que também estava no avião disse que, em solo, agentes federais pediram para que o parlamentar identificasse "os arruaceiros", mas que Feliciano não prestou queixa e eles foram liberados.
Da Redação com G1