Quando levado em consideração o número de mortes em decorrência de acidentes de trabalho, Mato Grosso já chegou a ocupar a primeira posição no ranking, quando entre os anos de 2006 e 2009, 551 pessoas faleceram enquanto estavam trabalhando.
Embora os dados sejam alarmantes, boa parte das empresas mato-grossenses parece não se importar com as questões de segurança no ambiente de trabalho, ao menos é o que afirma o engenheiro Eládio Antônio Both.
“Muitas empresas, não só em Mato Grosso, mas no país de uma forma geral, veem a questão da segurança no trabalho, como um empecilho, um incômodo e até mesmo um atraso, se negando a realizar investimentos nessa área”, assegurou Both.
Ele que atua como engenheiro de segurança na Coprodia, em Campo Novo do Parecis ( 44 km de Cuiabá), pontua que muitas empresas nem sequer tem conhecimento sobre segurança. Ele alega ainda, que o técnico de segurança não pode ser visto como um fiscal, mas sim como um consultor que visa tirar as dúvidas dos trabalhadores.
Neste sentido, esta sendo realizado nesta quinta (8) e na próxima sexta (9), o 1º Protege – Seminário de Saúde e Segurança no Trabalho, realizado pelo Serviço social da Indústria (Sesi-MT), justamente no sentido de esclarecer e debater questões sobre segurança no trabalho.
“Ao longo dos dias do evento teremos palestras com engenheiros, médicos que irão discutir esse tema e apresentar soluções para reduzir os riscos a saúde do trabalhador”, explicou a coordenadora do evento, Patrícia Reis Rodrigues.
O evento acontece nesta quinta e sexta, das 8h às 16h, no Sesi Park, em Cuiabá.