Cidades

MT cria região metropolitana somente 4 anos após lei

 
Só Cuiabá produz 530 toneladas de resíduos sólidos por dia, dos quais em torno de 10% não são tratados. Se o consórcio de municípios colocasse em prática uma gestão eficiente dessas substâncias quando foi criado, há quatro anos, 20 mil toneladas de resíduos sólidos por ano seriam tratadas em só na capital.
 
Para a coordenadora de Gestão de Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Solange Cruz, é necessário haver uma visão consorciada para que soluções eficientes sejam empregadas.
 
“A problemática não se restringe a apenas um município, pois os problemas que um tem acabam refletindo nos outros. A Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá é a que mais produz resíduos sólidos no Estado, com reflexos diretos na saúde da população”, disse a servidora.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a Norma Brasileira 10004 define o resíduo sólido como substâncias que resultam de atividade industrial, comercial hospitalar, dentre outros, como lodos ou demais líquidos cujas particularidades não podem ser lançadas em redes públicas de esgoto e corpos d’água.
 
Para Solange, pensar em saúde ambiental é pensar na própria saúde, pois se você contamina o ambiente também prejudica todas as formas de vida, incluindo os seres humanos, e chama a atenção para alguns dos problemas de saúde que o povo de Mato Grosso conhece bem.
“Uma boa saúde ambiental quer dizer uma boa saúde pública. A dengue está relacionada com tratamento de resíduos sólidos, bem como as parasitoses. Pensar no ambiente também é pensar em saúde preventiva”.
 
A Agência de Desenvolvimento Metropolitano, que tem como presidente Benedito Pinto da Silva, recebeu aporte financeiro de R$ 1 milhão do Governo do Estado para ser utilizado até o dia 31 de dezembro deste ano na instalação, manutenção, pagamento de folha e aquisição de equipamentos.
 
 Os recursos do próximo ano ainda serão definidos na Lei Orçamentária Anual (LOA). A agência irá elaborar projetos para viabilizar recursos federais e ainda promover o diálogo com a população. O conselho será composto pelo governador Silval Barbosa, prefeitos municipais, representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Secretaria de Estado de Cidades.
 
 

Redação

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