"Não se pode fazer o povo iraniano ceder (em seus direitos nucleares) com sanções e ameaças de guerra. A única solução de interação com o Irã é o diálogo em pé de igualdade, o respeito mútuo para reduzir as hostilidades", declarou Rohani ao falar aos países ocidentais, que há um ano impuseram sanções econômicas sem precedentes que estrangulam a economia do país.
"Na presença do sagrado Corão e diante da nação, eu juro ao onipotente Deus proteger a religião oficial do país e a Repúblico Islâmica, assim como a Constituição do país", disse ele ao Parlamento e a dignitários estrangeiros em uma cerimônia transmitida ao vivo na televisão estatal.
Rouhani, eleito por ampla margem nas eleições em junho, prometeu buscar políticas de menos confronto no exterior em busca de aliviar as sanções internacionais à economia do Irã devido a seu programa nuclear.
Assim como a pressão do Ocidente, Rouhani enfrenta a enorme tarefa de ajustar a economia prejudicada pelas sanções. Ele também tem que tentar equilibrar as exigências dos linha dura que dominam o Parlamento e os reformistas cujo apoio o ajudou a vencer.
Após o juramento, Rouhani indicou o ex-embaixador do Irã nas Nações Unidas Mohammad Javad Zarif como ministro das Relações Exteriores e Bijan Zanganeh para retornar ao posto de ministro do Petróleo.
As indicações têm que ser aprovadas pelo Parlamento.
Fonte: Terra