Segundo o delegado Éder Mauro, Elizabeth Cardoso da Conceição vendia refrigerante em uma praça da cidade e estava grávida de oito meses. A suspeita se aproximou como cliente ao notar a gravidez e frequentava diariamente o ponto. De acordo com Mauro, ela namorava um rapaz havia três anos e ele queria ser pai, mas ela não conseguia engravidar.
A mulher forjou uma gestação e chamou Elizabeth em casa com a desculpa de entregar roupas para a criança. Ela foi agredida e quando desmaiou teve a barriga cortada com uma gilete, segundo a polícia. O bebê foi retirado e a vítima enterrada ainda viva no quintal da casa da suspeita. A mulher ligou para o namorado e disse que deu à luz em casa. Eles levaram o bebê até um hospital, mas a criança chegou morta. A família de Elizabeth registrou o desaparecimento em uma delegacia da cidade.
O celular da vítima passou a ser rastreado e a polícia conseguiu chegar até a suspeita. Ela foi presa na terça-feira e acabou confessando o crime. A polícia investiga se o namorado participou do crime. O corpo do bebê foi sepultado como filho dos criminosos. A polícia informou que pedirá a exumação do corpo para exame de DNA e verificar se ele realmente era filho de Elizabeth.
Fonte: R7
Foto: Reprodução