Até pouco antes da meia-noite, no entanto, uma advogada tentava convencer as aproximadamente 30 pessoas restantes do movimento a não armarem barracas na via, por temer que o Batalhão de Choque da Polícia Militar usasse força excessiva para liberar o tráfego no local pela manhã. No final da noite, manifestantes compartilhavam, água e biscoitos para aguentar a "vigília". Entre as reivindicações deles, o fim da polícia militar, o impeachment do governador e respostas sobre o pedreiro Amarildo, sumido há duas semanas na Rocinha após prestar depoimento para policiais da UPP.
O movimento foi pacífico e contou mais uma vez com o "policiamento de multidões". Policiais sem identificação — e somente com números e letras na farda — dialogaram com manifestantes e fizeram revistas para garantir as intenções não-violentas dos manifestantes. Num certo momento, um dos policiais foi aclamado pela multidão e um manifestante chegou a usar o boné do agente.
Estiveram presentes também advogados da OAB e membros da Auditoria Militar do Ministério Público para assegurar os direitos do ato.
G1.Com