O zoológico quer que Harapan, 6 anos, acasale com a irmã, Suci, 9, na próxima semana, informaram os tratadores.
O projeto gerou polêmica, pelo risco de que as crias tenham anomalias genéticas e o esperma seja de baixa qualidade, disse à AFP Terri Roth, diretora do Centro Lindner, dedicado à pesquisa sobre as espécies em extinção.
'É um tema difícil e não temos alternativa', disse à AFP.
Segundo especialistas, resta apenas uma centena de rinocerontes de Sumatra selvagens na Indonésia e Malásia, enquanto há 10 espécies em cativeiro, das quais quatro possuem graus estreitos de parentesco.
Para Suci, os únicos candidatos possíveis são seus parentes, já que as técnicas de inseminação artificial nunca deram resultado em rinocerontes.
'A não ser que a Indonésia capture mais animais e um macho sem laços sanguíneos esteja disponível para nós, não teremos a diversidade genética de que precisamos', explicou Terri.
Segundo especialistas, as fêmeas de rinoceronte precisam usar seus órgãos reprodutores, para evitar tumores que causem infertilidade.
'As fêmeas que não se reproduzem têm tendência a perder a capacidade de reprodução. É usá-la ou perdê-la', explicou a diretora da International Rhino Foundation, Susie Ellis.
AFP