O Circuito Mato Grosso conversou com a jovem que relatou à reportagem que, após uma série de faltas não justificadas e reprovações ela teria sido desligada da Instituição e proibida de frequentar aulas do último ano do curso de Nutrição.
A pró-reitora em exercício de Assistência Estudantil da UFMT, professora Leana Oliveira Freitas, disse que em nenhum momento a aluna foi desligada da instituição, ela está apenas sem matrícula no curso de Nutrição.
“Tal situação decorre do fato da mesma apresentar um histórico escolar irregular, com reprovações desde de 2011”, explicou Freitas. A pró-reitora alegou, que mesmo diante desta situação, foram realizados pela Faculdade de Nutrição Planos de Estudo para corrigir as retenções de modo a garantir a conclusão do curso e o cumprimento das exigências do Programa PEC-G, ao qual a estudante está inserida.
Ainda de acordo com a pró-reitoria, a aluna não está podendo assistir as aulas pelo fato de não estar matriculada no curso, justamente por conta dos problemas em seu histórico escolar.
Danise havia relato ao Circuito Mato Grosso, que seu ‘desligamento’ da instituição havia sido feito seu que ela tomasse conhecimento e sem que ela pudesse contestar a medida.
Segundo a pró-reitoria de Assistência Estudantil, no próximo dia 29 a aluna deverá dar ciência nos autos do processo e após isso, terá 15 dias para apresentar sua defesa. A decisão final sobre a situação da acadêmica será definida pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).
Por fim, a UFMT alega que, por meio de um termo de acordo firmado entre a Universidade e a estudante em questão, no dia 19 de julho passado, foram garantidos Auxílio Moradia e Auxílio Alimentação enquanto o processo estiver em andamento.