Cidades

Movimento radicaliza e grevistas fecham ponte na divisa de MT e GO

 
A polícia militar esteve presente no local, mas não pode fazer nada porque a mobilização foi pacífica e a cada 10 minuto o transito era liberado. Os grevistas explicaram que a paralisação da ponte será uma rotina durante todo período de greve e sempre ocorrerá no horário de maior fluxo de transito.
 
Em greve desde o dia 2 de julho, os profissionais da saúde de Barra do Garças tentam entrar em acordo com o prefeito Beto Farias (PSD) para receber aditivos que, teoricamente, já seriam garantidos por lei: 25% de adicional noturno e insalubridade. Os direitos não são cumpridos desde a gestão do ex-prefeito Wanderlei Farias (PR), que pela prática não recebeu nem “puxão de orelha” do TCE. Atualmente, a prefeitura paga 10% de adicional noturno, mesmo percentual que era disponibilizado pelo republicano.
 
Além disso, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Barra do Garças e Região (Sintesbre) tenta há cinco anos, na Justiça, garantir o pagamento, mas o processo só foi analisado em maio passado. Ele recebeu parecer favorável em primeira instância e o prefeito recorreu. Essa é a primeira Vez que a categoria entra em greve no município e a adesão ainda não é maciça.
 
Conforme a diretora de saúde e segurança do trabalho do SINTESBRE Tec. de Enfermagem Maria Jaira da Silva, a adesão à greve é de 50% dos funcionários do Pronto-Socorro, 30% de médicos, 30% de enfermeiros e demais servidores. Os postos de saúde só estão abertos para prestar esclarecimento e mandar para o pronto-socorro casos urgentes. O prefeito, por sua vez, nega e garante que a saúde na cidade, que é polo, está funcionando normalmente.
 
Além de adicional noturno e insalubridade, os grevistas querem correção de inflação de 6,95%, que também é garantido por lei anualmente. A categoria aceita dividir em três vezes (2%, 2% e 2,95%). Beto afirma que não tem como atender, pois ultrapassaria o limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal para folha de pagamento. Os manifestantes também querem revisão do PCCS.
 
Como o sindicato representa todos os profissionais que trabalham nos estabelecimentos de saúde, os salários hoje vão de R$ 678, dos funcionais da limpeza, maqueiros, cozinheiros, até R$ 4 mil de odontólogos e médicos. 
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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