Jennifer foi localizada na última terça-feira (23) com marcas de pancadas pelo corpo, mas a causa da morte ainda deve ser esclarecida. Segundo a Polícia Civil, o local em que ela foi encontrada fica a cerca de 800 metros onde Tayná estava.
As investigações sobre a morte de Tayná tiveram grandes reviravoltas. Quatro homens foram presos suspeitos da morte, mas disseram que só confessaram o crime porque foram torturados. Eles relataram que levaram choques, chutes e foram obrigados a fazer sexo entre si a pedido de um militar. Um exame comprovou que o sêmen achado no corpo dela não pertencia a nenhum dos envolvidos e o resultado vazou. Os suspeitos foram soltos a pedido do Ministério Público. Além das denúncias de tortura, a polícia ainda investiga quem matou a jovem, achada no dia 27 de junho.
Catorze policiais, entre eles um delegado, foram presos suspeitos de tortura. Os espancamentos foram confirmados após exame de corpo de delito realizado por uma comissão da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
O governo do Paraná informou que Marcus Vinícius Michelotto deixou o cargo de delegado-geral da Polícia Civil do Estado na última segunda-feira (22). O novo delegado-geral é Riad Braga Farhat, que respondia pelo Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos). Não foi esclarecido se Michelotto quis deixar o cargo ou foi afastado. Ele disse apenas que se trata de uma “oxigenação, novos rumos e novos desafios”.
Fonte: R7
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