De acordo com o promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas Amaury Silveira Filho, apenas um dos policiais do Denarc não foi reconhecido pelos criminosos com absoluta certeza. Rodrigo de Longhi Gomes de Mello deve ser libertado. Os outros dois policiais que permanecem presos são de Campinas e, embora tenham sido levados à sede do MP, se recusaram a passar pelo procedimento por orientação da defesa, que disse não concordar com o método usado pelo MP.
Silveira Filho explicou que o procedimento de reconhecimento começou por volta das 10 horas e terminou pouco antes das 13h. No ritual, os policiais receberam numeração de um a sete e foram colocados diante de uma divisória de vidro em frente aos traficantes que, de um a um, era chamados para apontar aqueles que eles reconhecem, além da circunstância em que teve contato com os agentes.
O promotor se recusou a dar detalhes sobre o que cada traficante disse para não atrapalhar as investigações que ainda estão em andamento. Após o reconhecimento, foi dada uma pausa e, assim que os trabalhos forem retomados, os promotores farão oitivas com aqueles que ainda não prestaram depoimento. Em seguida, será feita uma acareação para confrontar as versões apresentadas por cada um dos envolvidos. Segundo o MP, não há previsão para o término dos trabalhos, que são realizados na sede da promotoria, na Cidade Judiciária, em Campinas.
Fonte: G1
Foto: Ilustrativa