A usina teria 28 MW de potência. Para esta produção de energia, utilizaria-se das águas da bacia do Rio do Sangue, que se estende entre as áreas dos municípios de Juara,Brasnorte, Nova Maringá e Campo Novo do Parecis, alagando uma área de 2,2 mil hectares ao longo de 19 km. Entre os municípios, localizam-se as terras indígenas Japuíra, Ponte de Pedra, Erikpatsa e Manoki – ocupadas por pouco mais de mil pessoas das etnias rikbaktsa, pareci e irantxe, segundo .
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) já expediu licença prévia para o empreendimento, a qual é considerada irregular pelo MPF, com base na competência do Ibama sobre este tipo de avaliação.
Além disso, o MPF aponta como irregularidade a dispensa, por parte da Sema, para que o órgão ouvisse a comunidade indígena das terras do entorno e realizasse levantamento denominado estudo de componente indígena (ECI). Este tipo de pesquisa é requisito para licenciamento socioambiental de empreendimentos neste tipo de circunstâncias, além de integrar estudos de impacto ambiental (EIA) e relatórios de impacto ambiental (Rima), segundo a legislação.
Fonte: G1
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