O prefeito Michael Bloomberg intensificou as recomendações, pedindo que as pessoas utilizem o ar condicionado, evitem a desidratação e se informem sobre a saúde de vizinhos, amigos ou familiares vulneráveis. Mais de 420 "centros refrigerados" permanecem abertos para aqueles que precisarem, disse. Esses locais geralmente são bibliotecas ou lares para idosos que possuem ar condicionado.
O canal de televisão local NY1 recomenda que os nova-iorquinos limitem as saídas e não bebam álcool ou bebidas açucaradas, à espera de uma redução das temperaturas, prevista para domingo depois de uma tempestade. Diante do calor abrasador das ruas, nova-iorquinos e turistas recorrem a todo tipo de táticas.
Alguns ciclistas circulam sem camisa, os jogadores de xadrez da Union Square usam guarda-sóis, enquanto as crianças brincam nas fontes do Battery Park e da Washington Square. No Central Park, uma mulher e seu cão se refrescavam nesta sexta-feira ao meio-dia, em um regador automático. E em alguns edifícios residenciais, os funcionários distribuíam garrafas d'água para os moradores.
A velocidade dos trens entre Nova York e Boston (Massachusetts, nordeste) foi levemente reduzida para evitar que o calor afetasse os trilhos. Alguns edifícios comerciais pararam parte de seus elevadores para reduzir a pressão sobre o sistema de eletricidade, compensando assim o funcionamento dos aparelhos de ar condicionado.
Até o momento, uma morte foi confirmada devido às altas temperaturas em Nova York: a de um homem de 57 anos de Staten Island, no dia 8 de julho. Esta onda de calor afeta todo o nordeste dos Estados Unidos. Um alerta por "excesso de calor" também foi emitido nesta sexta até às 20h na região de Washington-Baltimore.
Fonte: Terra
Foto: Ilustrativa